Portugueses apoiam remuneração ligada a produtividade

ONU alerta que Zona Euro pode perder mais de 4,5 milhões de postos de trabalhoTrinta e seis por cento dos inquiridos num estudo da Kelly Services já têm a sua remuneração ligada a objectivos específicos de produtividade. 

Trinta e seis por cento dos inquiridos no estudo da Kelly Services Kelly Global Workforce Index já têm a sua remuneração ligada a objectivos específicos de produtividade. E os 55% que não têm a sua remuneração indexada à produtividade, escrevem os autores do estudo, «referem que seriam mais produtivos se o seu vencimento estivesse ligado aos resultados do desempenho».

Neste estudo, que reuniu respostas de cerca de 7000 profissionais em Portugal e de mais de 120 000 oriundos de 31 países, 26% dos inquiridos em Portugal concorda que a sua actual remuneração é adequada, sendo que «as taxas mais elevadas de remuneração com base no desempenho situam-se nas Vendas (71%), no Marketing (47%) e nas TI (36%)», segundo o estudo.

Afonso Carvalho, director-geral da Kelly Services Portugal, considera que «os modelos de incentivos para premiar o desempenho podem traduzir-se numa situação em que todos ganham. Os trabalhadores podem beneficiar da oportunidade para trabalhar melhor e aumentar a sua capacidade para gerar rendimento, ao mesmo tempo que as entidades empregadoras beneficiam de um aumento de produtividade e de recursos humanos mais empenhados».